segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Atividade

1. Copie as frases, completando com o artigo quando necessário:

a) Você já foi passar férias em ___ Bahia?
b) Meu primo foi para _____ Ceará estudar lá.
c) Meus amigos de ___ Goiás sempre me escrevem.
d) Quero muito conhecer as cidades históricas de ____ Minas Gerais.
e) ____ Paraíba é um estado da região nordeste.
f) Dizem que o mar em ____ Santa Catarina é azul turquesa!

2. Leia as frases abaixo e relacione cada uma a um dos sentidos apresentados a seguir:
a) Dani convidou para a festa amigas do colégio.
b) Dani convidou para a festa as amigas do colégio.
c) Este livro tem receitas fáceis de fazer.
d) Este livro tem as receitas fáceis de fazer.
e) Para tentar ser fotógrafo da formatura fale com a comissão de festas.
f) Para tentar ser o fotógrafo da formatura fale com a comissão de festas.

I)"algumas amigas do colégio"
II) "todas as amigas do colégio"
III) "só tem receitas fáceis, as difíceis estão em outro livro"
IV) " tem algumas receitas fáceis, as difíceis estão em outro livro"
V) "tentar participar como fotógrafo da formatura"
VI) "tentar ser o único fotógrafo da formatura"

3. O que pode estar subtentido em cada frase?
a) Finalmente comprei uma camisa nova.
b) Finalmente comprei a camisa nova.
c) Pode deixar, eu faço a limpeza na cozinha.
d) Pode deixar, eu faço uma limpeza na cozinha.

I) Que alguém comenta que a cozinha está suja e o emissor se prontifica a limpá-la.
II) Que alguém lamenta porque não vai poder fazer a limpeza na cozinha e o emissor da frase se prontifica a faze-lo.
III) Que o emissor queris ums camisa nova há muito tempo, e conseguiu comprar uma.
IV) Que o emissor queria uma determinada camisa há muito tempo, e conseguiu comprá-la.

1ºs anos Artigos

Todos juntos
 
Uma gata, o que é que tem?
- As unhas
E a galinha, o que é que tem?
- O bico
 
Dito assim, parece até ridículo
Um bichinho se assanhar
E o jumento, o que é que tem?
- As patas
E o cachorro o que é que tem?
- Os dentes
Ponha tudo junto e de repente vamos ver o que é que dá
 
Junte um bicho com dez unhas
Quatro patas, trinta dentes
E o valente dos valentes
Ainda vai te respeitar
 
Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há pra temer
Chico Buarque.Disco Os Saltimbancos,1977
 
Artigos definidos – determinam o substantivo de forma precisa, definida são eles: o, os, a, as,
 
Artigos indefinidos – determinam o substantivo de modo vago, indefinido, impreciso.São eles: um, uns, uma, umas.
 
Os artigos assim como, o substantivo sofrem flexões de gênero (masculino / feminino) e número (singular / plural) 
Uso dos artigos
Para substantivar palavras.Ex.: O nada me assusta.(originalmente um pronome indefinido)Não aceito um não como resposta.(originalmente um advérbio de negação)
  O bater da porta me acordou.(originalmente um verbo)
O sete é um número mágico.(originalmente um numeral)
 
Junto a preposições
em + a= na; em + o= no
de + a= da; de + o = do
a+a=à; a+as=`as
 
Omitindo o artigo
1.Antes de pronomes possessivos ou de nomes de pessoas
Ex.: Quando Pedro telefonou, eu estava dormindo.
Você conhece a Maria Beatriz?
  Você gostou da sua nova professora?
Rita viu meu irmão na praia.
 
2. Antes de alguns topônimos (nomes de lugar).
Ex.: Ele vai viajar para Portugal com o avô.
Minha irmã viajou para o Canadá.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Projeto Expo Luiza

Projeto Expo Luiza – Os Lusíadas

Cenário – 1 tela pintada com uma caravela ; 1 sala em um castelo ; 1 caravela com uma figura mitológica.

Camões faz a introdução e convida todos presentes a participarem ouvirem a narrativa.

            “ Embora Os Lusíadas não fossem encomendados pelo Estado, foram escritos sob medida para preencher uma necessidade dos setores expansionistas da nobreza.
            Segundo a minha visão a história portuguesa tinha uma missão civilizadora a cumprir no mundo, que era impor aos quatro cantos sua religião e sua doutrina política.
            Para tanto realizei esta obra em forma de epopéia para cantar a grandeza de meu povo português.
            Trago-vos a este momento três cantos os quais considero especiais,  a história de Inês de Castro que se encontra no canto III, cujo efeito almejado são a piedade e o terror; O velho do Restelo canto IV, homem do povo que não concordava com a visão expansionista da época e o Gigante Adamastor canto V, figura mitológica cuja representatividade dentro da narrativa refere-se aos perigos do mar, seus mistérios e sua imprevisibilidade.”

( sai Camões e inicia-se a narrativa)

Narração “ Logo após a Batalha do Salado, quando Afonso IV retornou em paz a Portugal, deu-se o triste caso de Inês de Castro, coroada como rainha depois de morta. Trata-se de uma história tão triste, que é digna de fama pela poesia, a qual tem o poder de imortalizar os homens.
Em sua juventude, Inês, vivia sossegadamente em Coimbra, intensamente dominada pelas breves felicidades do amor, chorando de alegria e suspirando o nome de Pedro, às margens do rio Mondego.
Ali, em Coimbra, quando pensava em Pedro, ele, estando em Lisboa, também pensava nela, pois nunca a esquecia, mesmo estando longe dela: tanto de noite, em sonhos mentirosos, quanto de dia, em pensamentos fugazes. Por sua causa, ele estava sempre feliz, não só no que pensava, mas também no que via.”
Após a morte da esposa Constança, tendo sido sugeridos casamentos com nobres damas, o Príncipe Pedro recusou a todas, porque um homem apaixonado despreza tudo o que não seja a própria amada. Percebendo o estranho estado do príncipe, o rei, atento aos comentários da corte, determina que se mate Inês, por acreditar que ela prejudica a carreira do filho. Mal sabia o rei que não se destrói o verdadeiro amor com a simples destruição física dos corpos.
Mas o rei não deixou de demonstrar seu bom coração, hesitando seriamente diante do crime, que acabou por consumar, lavado, não pela vontade própria, mas sim pela insistência de seu conselho de Estado.Enquanto o rei hesita, Inês, triste e magoada, pensando nos órfãos que deixaria, levantando os olhos lacrimosos para o claro céu (gostaria de levantar também as mãos mas não podia, porque um dos ministros as amarrava) e, depois de olhar fixamente para os queridos filhos, cuja orfandade temia, disse para o rei, cruel avô de seus filhos:”

Inês “ se até os animais ferozes, naturalmente cruéis e predadores por instinto, são capazes de cuidar de crianças indefesas, como aconteceu com a mãe de Nino e com os irmãos que fundaram Roma, ó tu, que não és animal mas um ser humano ( se é que um ser humano consegue matar uma mulher indefesa só porque ela soube conquistar aquele que ama), pensa nestas criancinhas, tomara que a inocência delas possa te comover, já que a inocência da mãe delas não te comove.






            E se, na luta contra os mouros soubeste matar com justiça, espero que saibas também conceder a vida a quem não cometeu crime para perdê-la.Mas, se reconheces minha inocência, exila-me para sempre na Cítia ou na Líbia, onde eu possa viver, ainda que em desgraça.
            Mande-me para um lugar selvagem, entre leões e tigre: talvez entre eles encontre  o que não encontrei ao homens.Nesse lugar, com o pensamento e com o desejo naquele por quem morro, criarei meus filhos, para que um dia possam consolar a desolada mãe.

Narração “ Já o bondoso rei, persuadido pelas tocantes palavras, dispunha-se a perdoar Inês, mas o obstinado povo e o próprio destino dela não a perdoam.Os que consideram justa a morte, preparam as armas para o crime. Ó homens carniceiros, sendo cavaleiros, como conseguem ferocidade de animais?
            Assim procedem os assassinos de Inês, ao enfiar as espadas no branco colo, o qual despertou enorme amor naquele que depois a transformaria em rainha.”


Velho do Restelo

Narração “ Aquele dia, todas as pessoas da cidade compareceram à praia do Restelo, manifestando tristeza e saudade antecipada: uns vieram para se despedir de amigos; ou para se despedir de parentes; outros apenas para ver a partida. Enquanto a multidão se aproximava, nós, os marinheiros, acompanhados de muitos religiosos, caminhávamos para os batéis, rezando em solene procissão.,
            Por ser tão extensa a viagem, as pessoas pensavam que jamais regressaríamos: as mulheres manifestavam esse temor por meio de comovente pranto; os homens, por meio de suspiros profundos.As mães, as esposas e as irmãs, que o amor intenso desperta desconfiança, além de chorarem, manifestavam vivo desespero e o arrepiante medo de nunca mais nos ver nesta vida, apenas na outra.”

Uma mulher diz: - Ò filho, única pessoa em quem eu esperava encontrar consolação e amparo em minha velhice, que, com tua partida, acabará em doloroso e amargo choro. Por que motivo me abandonas, deixando-me pobre e infeliz? Por que te separas de mim, ó querido filho: para morreres e seres sepultado no mar, tornando-te alimento de peixes?

Outra, em trajes caseiros diz: - Ó esposo do meu coração, de quem Amor não consente que eu viva separada, por que ides arriscar no mar perigoso essa vida que é minha, e não vossa? Como, em troca de uma viagem incerta, esquecereis nossa doce afeição? Quereis que o vento leve com as velas nossa felicidade passageira?


















Narração “ Mas um velho de aspecto respeitoso, que surgiu na praia entre o povo, olhando para nós, sacudindo a cabeça em desaprovação e levantando a voz a ponto de o ouvirmos nitidamente no mar, proferiu com emoção estas palavras com o coração, com convicção e veemência.

Velho “É inútil o prazer de dominar! É pura vaidade a ambição de fama, cujo enganoso prazer tanto mais cresce quanto mais se funda no culto da aparência.Essa ambição escraviza as pessoas, causando-lhes danos, mortes e crueldades!
            A glória de mandar é motivo de tormentosa inquietação espiritual e física.A glória de mandar origina o abandono das famílias e o adultério das esposas. A glória de mandar é perspicaz dilapidadora de fortunas e de nações. Fama e glória são pretextos com que os idiotas se iludem!
            Ô ambição, que desconhecidas catástrofes preparas para o povo português, sob o disfarce de uma iniciativa nobilitante? Que espécie elevada de riqueza lhe prometes com tamanha leviandade? Que tipo de prêmio recompensará o desastre da nação?
            Mas, ó descendência daquele louco, cuja altivez não só privou a humanidade das formas essenciais do Paraíso e a rebaixou ao mundo material das aparências, mas também a tirou da inocente Idade de Ouro para lançá-la na Idade de Ferro, dominada pelo espírito da guerra:
            Ó humanidade, já que tanto te deixas encantar pelo prazer de uma ilusão, já que interpretas a brutalidade como coragem, já que desprezas tanto a vida, que deve sempre ser preservada pois até quem a deu aos homens já temeu perde-la.
            Considerando tudo isso, ó povo português: toma consciência de que tens os árabes como vizinhos, com quem deverás manter inúmeras guerras justas, visto serem eles seguidores de Maomé e tu defenderes a doutrina cristã.Esses inimigos  são suficientemente ricos para satisfazerem tua sede de riqueza.São também ótimos guerreiros para fartar teu desejo de vitórias.
            Ao desprezar o inimigo vizinho em favor de outro longínquo, acabarás despovoando, enfraquecendo e pondo a perder todo o país, construído com o esforço de tantos séculos! Ó rei D. Manuel, repara que preferes o perigo desconhecido só para conquistar fama e receber o enorme título de Senhor da Índia, da Pérsia, da Arábia e da Etiópia.
            Maldito seja o inventor do navio! Se for justa a santa religião que tenho, quero que ele vá para o inferno. Faço votos que nenhum poeta digno desse nome louve tua invenção. Em vê\ de famoso, espero que tu sejas esquecido!

Gigante Adamastor

Narração Vasco da Gama “ Cinco dias depois que tínhamos deixado a Baía de Santa Helena, desbravávamos mares jamais navegados anteriormente, com os ventos assoprando favoravelmente, quando, uma noite, estando os navegantes tranqüilos em sua vigia, surgiu enorme nuvem escura sobre nossas cabeças.
            Essa nuvem parecia tão amedrontadora e tão escura, que produziu medo em todos os navegantes. Paralelamente, o mar, também escurecido, produziu grande ruído, como se batesse no oco de algum rochedo. Eu, Vasco da Gama, disse: - Ó Poder sublime, que estranha ameaça este mar e este clima nos apresentam, pois o que está por vir parece coisa muito pior do que simples tormenta?
            Eu mal acabara de falar, quando surgiu no ar a figura de um ser humano monstruoso, que lembrava um morto- vivo, acabado de sair de uma cova do fundo do mar: era forte e muito alto; tinha o rosto carrancudo, a barba imunda, os olhos roxos, os gestos ameaçadores; a cor do rosto era pálida e lembrava terra; os cabelos crespos estavam sujos de terra; a boca era negra e cheia de dentes amarelos. Era tão grande quanto o estranhíssimo. Falou-nos com voz tão amedrontadora e tão cavernosa que pareceu sair das profundezas do mar.Só de ouvi-lo e de vê-lo, arrepiaram-se os cabelos e os pelos de todos os navegantes, inclusive os meus.




Então o gigante disse: - Ó povo mais atrevido que todos quantos se entregaram a grandes empreendimentos no mundo, tu, que nunca descansas por causa de inúmeras guerras cruéis e de difíceis trabalhos em nome da glória, pois, ultrapassando os limites proibidos, ousas navegar meus extensos mares, que há séculos mantenho sem ser navegado por nenhum navio, quer seja meu ou de outra pessoa;
            Pois já que vens desvendar os segredos da natureza e do oceano, jamais revelados a nenhum dos grandes homens que enobrecem a humanidade, ouve os castigos que preparei à tua excessiva ousadia, castigos que se darão pelo extenso mar e pela terra, os quais hás de dominar com árdua guerra.
            Fica sabendo, Povo Português, que todas as naus que, por atrevimento, fizeram esta viagem que tu agora fazes terão como inimiga esta região, por meio de ventos e tempestades incomuns; e, traicoeiramente, darei um castigo tão terrível à primeira armada que, depois de ti, passar por estes mares virgens, que o estrago que ela sofrer será maior do que o perigo que correr.
           
Vasco da Gama “O monstro horroroso prosseguiu na previsão de nossos destinos, quando eu, erguendo o busto, lhe disse: - Quem és tu, cujo corpo descomunal me tem, com certeza, espantado?
            Enrugando a boca e os olhos, soltando um grito assustador, o gigante me respondeu com voz ressentida e amarga, como se a pergunta o tivesse magoado:”
           
Gigante “- Eu sou o desconhecido e grande Cabo a que chamais Tormentório, que nunca foi registrado nos estudos. Neste meu promontório jamais visto até hoje, que se alonga para o Pólo Antártico, ponho limites à costa africana, a qual vossa atrevida navegação procura desvendar.
Minha carne transformou-se em terra, os ossos em pedra; estes membros e esta figura alongaram-se pela enorme extensão dos mares; enfim, os deuses transformaram minha elevada estatura neste cabo distante de tudo; e, para duplicados sofrimentos.”

Vasco da Gama “Dessa maneira o Gigante contou sua vida e, com choro assustador, sumiu de repente de nossa vista. A nuvem negra desfez-se e o mar produziu um sonoro ruído que se estendeu por longa distância. Eu, orando aos Anjos, que nos guiaram até aquele longínquo lugar, pedi a Deus que não deixasse se concretizar as profecias de Adamastor.”

Imagens
Camões


Caravela
Vasco Da Gama Spice RouteVasco da Gama

julgamento de Ines

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Atividade de recuperação 1º C Marquês

Atenção 1º ano C segue abaixo lista dos que ficaram de recuperação no 3º bimestre e mais atividade.
Tradução do texto mais os exercícios. Entrega dia 29/ 9 quinta feira impreterivelmente pois não terei como fechar as notas. Prof Semiramis

Alunos em recuperação: nº 5, 6, 13, 14, 15, 31,


Name______________________________ nº______ class_____


Activity English

Seeds of speech

            In the near future, 1.5 billion people – a quarter of the world’s population – will speak English. For 1.1 billion, it will be a second or third language. English is rapidly becoming a language for business, science and popular culture. Three quarters of the world’s mail and 80% of the electronic mail on the Internet use English.
            There aren’t linguistic reasons for this global dominance of English. The grammar is difficult, the pronunciation eccentric, and the spelling peculiar. Maybe the reason is the flexibility of the English language which incorporates words from more than 150 different languages.
            As English spreads across Australia, Asia and Africa, it will invariably be transformed – even subverted. Perhaps English will fragment into different languages as Latin fragmented into French, Spanish, Portuguese, Italian and other languages 1,500 years ago.

                                                                                                 (Adapted from an article by James Geary, Time,July 7, 1997, p.35)

Cheek your Reading

1. De acordo com o texto:
a) o inglês será a primeira língua de 400 milhões de falantes.
b) 25% da população mundial falará inglês como alternativa.
c) a língua inglesa já é falada em ¾ do globo.
d) mais da metade da correspondência mundial será em inglês.
e) o inglês é a língua mais ágil para o comércio, a ciência e a cultura popular.

2. Segundo o texto, a língua inglesa:
a) é pouco diferente de outras língua.
b) tem peculiaridades gramaticais.
c) possui características lingüísticas inexplicáveis.
d) apresenta excentricidades na escrita e na fala.
e) não é muito fácil.

3. Leia as afirmações abaixo:
I. Há uma grande influência de outras línguas no inglês.
II. Tal como o latim, o inglês irá desaparecer.
III. À semelhança do latim, o inglês poderá ser fragmentado em diversas outras línguas.

Está (ao) correta (s) a (s) seguinte (s) afirmação (ões):

a) I                                  c) II                e) I e III
b) II e III                        d) I e II

4. Um outro título adequado para o texto seria:
a) Will Latin repeat English?
b) What language will the world speak?
c) Is English going to change the world?
d) The global dominance of the languages.
e) A language of inflexibility.



5. Em “As English spreads across Australia…” a palavra across não pode ser substituída por:
a) over                         c) through              e) throughout
b) all over                   d) between

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

sábado, 20 de agosto de 2011

Exercicios de concordância 7º C

Olá pessoal, tentem resolver às questões se não conseguirem na 5ª feira faremos juntos.bjos Prof Semiramis

Pratique – Concordância

1. Reescreva o trecho, substituindo as palavras destacadas pelas palavras entre parênteses. Faça as adaptações necessárias.

            O apartamento (casa) era pequeno e a saleta funcionava como biblioteca.Estantes (armários) atulhadas de livros cobriam as paredes e, num pequeno espaço, estavam penduradas as aquarelas (quadros) que ele havia pintado anos atrás.Naquele tempo, só os livros não bastavam.Queria também se dedicar à pintura e a música.Das tentativas, restavam quatro aquarelas, e a flauta (flautim), há anos silenciada, jazia no estojo, esquecida numa gaveta qualquer.
                                                                                                                                                          Orlando Bastos.

2. Reescreva o trecho, completando-o com os adjetivos entre parênteses. Faça as concordâncias necessárias.

            Com a chegada (prematuro) do inverno (ártico), os dias eram cada vez (menor), totalmente (branco), confundindo o céu e o oceano0, dificultando perceber a linha do horizonte. As noites, cada vez (maior), ofereciam um espetáculo de “(puro) magia”, como descreveu em seu diário William Laird McKinlay, metereologista e especialista em campos (magnético). Mckinlay, despertava para a vida quando a lua e as estrelas apareciam, após (consecutivo) noites (escuro) pela (compacto) névoa.Quando surgiam, as estrelas eram tão (luminoso) e pareciam tão (próximo) que quase podiam toca-las.Sob a luz da lua ou na escuridão, as (temido) montanhas de gelo formavam (estranho) figuras.Os ventos (forte) e (cortante), assim como a formação de (imenso) blocos de gelos ao redor do barco, mostravam a força (incontrolável) da natureza, fazendo a tripulação se sentir (fraco) diante da possibilidade de uma tragédia cada vez mais (próximo).

                                                                                                                       Horizonte Geográfico,São Paulo,nº 78 p. 70.(fragmento)

3. Complete as lacunas com as palavras entre parênteses. Fique atento à concordância.

a) As empresas_______ solicitaram _______ cursos para o treinamento de funcionários. (mesmo,bastante)

b) ______ pelos pais, a garota foi ao cinema. (acompanhado)

c) Era _______ a sua intervenção em situação tão grave. (necessário)

d) Enviaremos amanhã, _________ aos memorandos, cópias do regulamento. (anexo)

e) Estavam todas ________ perturbadas. (meio)

4. Justifique a concordância dos verbos destacados.

a) “Um estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estima que cerca de 50 tartarugas marinhas acabem morrendo, todo ano, em consequência dos pescadores e dos próprios pesquisadores.” (Pesquisa Fapesp)

b) “A meninada de 8 a 12 anos vive e consome feito gente grande. E ainda ensina os pais a lidar com o computador.” (Veja, 26 fev. 2003)

c) “Sons urbanos apresenta desde o som brasileiro do Caboclada até punk da banda alemã Crisis What Crisis.” (Folheto de programação cultural do SESI, mar. 2003)







5. Reescreva a notícia, completando com uma das formas dos verbos entre parênteses.

90% dos brasileiros (é / são) contra a guerra
           
Datafolha revela que 90% dos brasileiros (é / são) contrários à ação militar contra o Iraque e 7% ( é / são) a favor. Para 50%, os EUA (atacou / atacaram) o Iraque porque (quer / querem) controlar o petróleo. Só 12% (acha / acham) que a razão é a ameaça que Saddam Husseim representa para o mundo.

                                                                                                                              Folha de São Paulo, São Paulo, 6 abr. 2003.

Concordância 7º C

Olá, pessoal aqui vai a matéria de 6ª feira, copiem ou imprimam apenas a parte que começa com sujeito composto pois é a que estava faltando.bjos Prof Semiramis

Leia:
Posto de gasolina

                                   Mas que sujeira!
                                   - este pequeno posto de gasolina
                                   permeado, embebido em óleo,
                                   atinge uma perturbadora,
                                   genérica translucidez negra.
                                   Cuidado com o fósforo!

                                   O pai usa um sujíssimo
                                   macacão lavado em óleo
                                   que o corta sob os braços,
                                   e vários rápidos vivazes
                                   filhos gordurosos o assistem
                                   ( é um posto familiar)
                                   sujos de cima a baixo.
                                                                       Elizabeth Bishop.

.O que o poema descreve?
.Por que diz “Cuidado com o fósforo!”?
. Complete o quadro com os determinantes correspondentes a cada um destes substantivos do poema.

Substantivo
 Adjetivo ou expressão adjetiva
    posto

translucidez

macacão

    filhos



Observe que os determinantes de cada substantivo concordam com o gênero (masculino, feminino) e o número (singular, plural) do substantivo a que se referem.

 Concordância do adjetivo com mais de um substantivo.
. Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos: concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
Ex.: Ofereceram-me duas frutas e uma torta gelada.
       Ofereceram-me duas frutas e uma torta geladas.

. Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos: geralmente a concordância é feita com o mais próximo.
Ex.: Notamos o cerimonioso gesto e atitude diante dos convidados.

. Adjetivos que se referem a substantivos de gêneros diferentes: geralmente a concordância se faz no masculino. Ex.: O treinador e as atletas se mostraram animados.

. Quando os substantivos são sinônimos ou estão em gradação o adjetivo pode concordar com o mais próximo.
Ex.: Naquele momento, sentiu uma melancolia e um pesar intenso.
       Recebeu um olhar, uma carícia, um abraço afetuoso.

Veja a seguir algumas particularidades da concordância nominal.

. Obrigado, adjetivo sinônimo de grato: concorda com o substantivo ou a pessoa a que se refere.
Ex.: Ela sempre diz “muito obrigada” com um sorriso sincero.


. Anexo, incluso: adjetivos que concordam com o substantivo a que se referem.
Ex.: Seguem inclusos os documentos pedidos.

. Mesmo, próprio: pronomes de reforço que variam de acordo com a pessoa a que se referem.
Ex.: As orientadoras mesmas aplicarão os testes.
       O próprio morador do prédio se desculpou pelo barulho que causou.

. Bastante, muito, tanto, meio, só: quando têm valor de adjetivo, concordam com o substantivo a que se referem.
Ex.: Assistimos a bastantes filmes sobre a guerra.
       Ele desistiu a meia hora da chegada.

Com valor advérbio, são invariáveis. Ex.: Ficamos bastante insatisfeitos.

Leia este trecho de uma crônica.

            Estou parado diante de uma loja. Observo atentamente uma camiseta regata: deslizará como uma cortina sobre minhas adiposidades? Ou, perversa, me transformará num bojão de gás ambulante? O manequim de bermuda me convida a comprar todo o figurino de verão.Sendo realista: o que eu desejo não é vestir as roupas, mas me tornar igual ao manequim da vitrine.Suspiro.Sinto-me subitamente rejuvenescido, com direito a usar franjinha na testa e tênis da moda.Duas garotas se aproximam, sorridentes.Olham para mim.Sorrio de volta, como se fosse colega de escola.Uma delas rapidamente atira o balde de água fria:
            - Tio, que horas são?
            Desabo.Mal consigo identificar os ponteiros do relógio.Tio? Fujo, com as orelhas vermelhas de frustração.Nada mais trágico do que ser chamado de tio.
                                                                                               Walcyr Carrasco.

. Escreva o núcleo do sujeito dos verbos destacados.
. Qual é o número (singular ou plural) e a pessoa (1ª,2ª ou 3ª) desses sujeitos?
. Qual é o número e a pessoa de cada verbo?

Veja a seguir os casos mais comuns de concordância.

Concordância com sujeito simples.
. O sujeito é um coletivo no singular: o verbo vai para o singular.
Ex.: A turma não quis adiar a viagem.

. O sujeito é um coletivo seguido por um determinante no plural: o verbo vai para o singular.
Ex.: A equipe de cinegrafistas abandonou as filmagens.

. O sujeito é uma expressão partitiva, como a maior parte de, grande parte de, uma porção de, a maioria de, o resto de, metade de, um grande número de, etc. seguida de determinante no plural: o verbo pode ir para o singular (concordar com a expressão) ou para o plural (concordar com o determinante, se este estiver no plural).
Ex.: A maior parte dos alunos não pensou (ou pensaram) em deixar o curso.
       Metade dos empregados assinou (ou assinaram) o documento.

. O sujeito é formado por expressões que indicam quantidade aproximada, como cerca de, perto de, mais de, menos de, seguidas de um número no plural: o verbo vai para o plural.
Ex.: Cerca de mil operários reivindicavam melhores condições de trabalho.


7º C 2012
. O sujeito é formado pelas expressões mais de um ou mais que um, seguidas de substantivo: o verbo fica no singular.E x.: Mais de um diretor avisou a turma sobre o novo curso.

. O sujeito é formado por nome próprio no plural, precedido de artigo: o verbo vai para o plural.
Ex.: Os Estados Unidos compraram o Alasca da Rússia.

Concordância com sujeito composto.

.Quando os núcleos do sujeito são de pessoas gramaticais diferentes, há três possibilidades.
- 1ª e 2ª pessoas: verbo vai para a 1ª pessoa do plural.
Ex.: Eu e tu já escolhemos.

- 1ª e 3ª pessoa: o verbo vai para a 1ª pessoa do plural.
Ex.: Eu e ele já escolhemos.

- 2ª e 3ª pessoas: o verbo vai para a 2ª pessoa do plural.
Ex.: Tu e ele já escolhestes.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Atividade Conto: As formigas

E.E. “Dona Luiza Macuco”
Atividade de Língua Potuguesa

CONTO
O conto apresenta um único conflito, traz personagens, tempo, espaço. O enredo tem poucos personagens, além de tempo e espaço reduzidos.
O narrador pode ser personagem (1ªpessoa) ou observador (3ªpessoa).A linguagem pode ser informal ou formal. Como gênero o conto se firmou no século XIX e, ainda hoje, apresenta a mesma estrutura que o consagrou.
Leia a seguir o conto As formigas, de Lygia Fagundes Telles.

As formigas
                Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase meia noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada.
[...]
                Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona avisara-nos por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio.Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.
                - Pelo menos não vi sinal de barata – disse minha prima.
                A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna.[...]
                - É você que estuda medicina? – perguntou soprando a fumaça na minha direção.
                - Estudo Direito. Medicina é ela.
                A mulher examinou-nos com indiferença. Devia estar pensando outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara. [...]
                - Vou mostrar o quarto, fica no sótão – disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez sinal par que a seguíssemos. – O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui, estava sempre mexendo neles.
                [...]
                O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos de entrar de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha de dourado. No ângulo onde o teto encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um  pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e pondo-se de joelhos, puxou o caixotinho pela alça de corda. Levantou o plástico. Parecia fascinada.
                - Mas que ossos tão miudinhos! São de crianças?
                - Ele disse que era de adulto. De um anão.
                - De um anão? É mesmo, a gente vê que já estão formados...
                Mas que maravilha, é raro à beça esqueleto de anão. E tão limpo, olha aí – admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. – Tão perfeito, todos os dentinhos!
                - Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui ao lado, só vocês é que vão usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente extra. Telefone também. Café das sete às nove, garrafa – recomendou coçando a cabeça. [...]
- De onde vem esse cheiro? – perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. – Você não está sentindo um cheiro meio ardido?
                - É do bolor. A casa inteira cheira assim. – ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.
                No sonho, um anão louco de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar, tem um anão no quarto! Mas acordei antes, A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum ponto do assoalho.
                - Que é que você está fazendo aí? – perguntei
                - Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?


                Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um exército em marcha exemplar.
                - São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só ida – estranhei.
                - Só ida.
                Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.
                [...]
                Respingou fartamente o álcool em todo o caixote. Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé diante do outro na trilha da formigas. [...]

- Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas para não rolar. E agora ele está aí no chão do caixote, com um omoplata de cada lado. Por acaso você mexeu aqui?
                - Deus me livre, tenho nojo de osso. Ainda mais de anão.
                Ela cobriu o caixotinho com o plástico, empurrou-o com o pé e levou o fogareiro para a mesa, era a hora do seu chá. No chão, a trilha de formigas mortas era agora uma fita escura que encolheu. Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmaga-la quando vi que levava as mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada. Deixei-a sumir numa fresta do assoalho.
                [...] Às seis horas o despertador disparou veementemente. Travei a campainha. Minha prima dormia com a cabeça coberta. No banheiro, olhei com atenção as paredes, para o chão de cimento, à procura delas. Não vi nenhuma. Voltei pisando na ponta dos pés e então entreabi as folhas da veneziana. O cheiro da noite tinha desaparecido. Olhei para o chão; desaparecera também a trilha do exército massacrado. Espiei debaixo da cama e não vi o menor movimento de formigas no caixotinho coberto.
                Quando cheguei por volta das sete, minha já estava no quarto.[...]
                - E as formigas?
                - Até agora, nenhuma.
                - Voce varreu as mortas?
                Ela ficou me olhando.
                - Não varri nada, estava exausta. Não foi você que varreu?
                - Eu?! Quando acordei, não tinha nem sinal de formiga nesse chão, estava certa que antes de deitar você juntou tudo... Mas então quem?!
                 Ela apertou os olhos estrábicos, ficava estrábica quando se preocupava.[...]
                Tive o segundo tipo de sonho que competia nas repetições com o sonho da prova oral. E no mesmo lugar. Chegava o primeiro e minha aflição era levá-lo embora dali antes que chegasse o segundo. O segundo, desta vez, era o anão. Quando só restou o oco do silêncio e sombra, a voz da minha prima me fisgou e me trouxe para a superfície. Abri os olhos com esforço. Ela estava sentada na beira da minha cama, de pijama e completamente estrábica.
                - Elas voltaram.
                - Quem?
                - As formigas. Só atacam de noite, antes da madrugada. Estão todas aí de novo.
                A trilha da véspera, intensa, fechada, seguia o antigo percurso da porta até o caixotinho de ossos por onde subia na mesma formação até desformigar lá dentro. Sem caminho de volta.
                - E os ossos?
                Ela se enrolou no cobertor, estava tremendo.
                - Aí é que está o mistério. Aconteceu uma coisa, não entendo mais nada! Acordei para fazer pipi, devia ser uma três. Na volta senti que no quarto tinha algo mais, está me entendo? Olhei pro chão e vi a fila dura de formiga, você lembra? Não tinha nenhuma quando chegamos. Fui ver o caixotinho, todas traçando lá dentro, lógico, mas não foi isso o que quase me fez cair pra trás, tem uma coisa mais grave: é que os ossos estão mesmo mudando de posição, eu já desconfiava mas agora estou certa, pouco a pouco eles estão... estão se organizando.
                - Como, organizando?
                [...]
                - Voce lembra, o crânio entre as omoplatas, não deixei ele assim. Agora é a coluna vertebral que já está quase formada, uma vértebra atrás da outra, cada ossinho tomando seu lugar, alguém do ramo está montando o esqueleto, mais um pouco e ... Venha ver!
                - Credo, não quero ver nada. Estão colando o anão, é isso?
                [...] Dormimos juntas na minha cama. Ela dormia ainda quando saí para a primeira aula. No chão, nem sombra de formiga, mortas e vivas, desapareciam com a luz do dia.
                Voltei tarde da noite, um colega tinha casado e teve festa. [...]
                - Hoje não vou dormir, quero ficar de vigia – ela avisou.
                O assoalho ainda estava limpo. Me abracei ao urso.
                - Estou com medo.
                Ela foi buscar uma pílula para atenuar minha ressaca, me fez engolir a pílula com um gole de chá e ajudou a me despir.
                - Fico vigiando, pode dormir sossegada. Por enquanto não apareceu nenhuma, não está na hora delas, é daqui a pouco que começa. Examinei com a lupa debaixo da porta, sabe que não consigo descobrir de onde brotam?
                Tombei na cama, acho que nem respondi. No topo da escada o anão me agarrou pelos pulsos e rodopiou comigo pelo quarto, acorda! Demorei para reconhecer minha prima que me segurava pelos cotovelos. Estava lívida. E vesga.
                - Voltaram – ela disse.
                [...]
                - Estão mesmo montando ele. E rapidamente, entende? O esqueleto está inteiro, só falta o fêmur. E os ossinhos da mão esquerda, fazem isso num instante. Vamos embora daqui.
                - Você está falando serio?
                - Vamos embora, já arrumei as malas.
                A mesa estava limpa e vazios os armários escancarados.
                - Mas sair assim, de madrugada? Podemos sair assim?
- Imediatamente, melhor não esperar que a bruxa acorde. Vamos, levanta.
                - E para onde a gente vai?
                - Não interessa, depois a gente vê. Vamos, vista isso, temos de sair antes que o anão fique pronto.
                Olhei de longe a trilha; nunca elas me pareceram tão rápidas.Calcei os sapatos, descolei a gravura da parede, enfiei o urso no bolso da japona e fomos arrastando as mals pelas escadas, mais o intenso cheiro que vinha do quarto, deixamos a porta aberta. Foi o gato que miou comprido ou foi um grito?
                No céu, as últimas estrelas já empalideciam. Quando encarei a casa, só a janela vazada nos via, o outro olho era penumbra.
                                                   Lygia Fagundes Telles.Os melhores contos.Seleção de Eduardo Portela.São Paulo:Global,1997.(fragmento)

1. Nesse conto, quem é o narrador da história, e em que pessoa ou foco narrativo ela se desenvolve.
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2. O conto apresenta, em geral uma estrutura definida.Há as seguintes partes: situação inicial, conflito,clímax e desfecho.
a) Resuma a situação inicial do conto lido.
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b) Como se desenvolve a complicação ou conflito?
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c) Identifique o clímax, isto é, o ponto máximo de tensão da narrativa.
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d) Qual é o desfecho do conto?
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3. O tempo da narrativa é cronológico ou psicológico?
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4. Quais são as  características principais das duas personagens femininas?
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5. como o narrador sugere que o tempo de duração da história é curto?
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