terça-feira, 16 de setembro de 2014

TRABALHOS PARA REPOSIÇÃO DE AUSÊNCIA

OS TRABALHOS DEVERÃO CONTER CAPA COM O TÍTULO "TRABALHO DE COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA",NOME, Nº E CLASSE E MATÉRIA.O CONTEÚDO DEVE ESTAR ALINHADO.

1º ANO PORTUGUÊS NA AMÉRICA/ZONAS DIALÉTICAS BRASILEIRAS

2º ANO METAPLASMOS (TRANSFORMAÇÃO FONÉTICA)

3º ANO METAPLASMOS POR TRANSFORMAÇÃO

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Atividade de recuperação paralela de redação 3º ano


ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA DE REDAÇÃO 3ºANO/2º TRIMESTRE
 NOME____________________________ Nº_________ CLASSE____________.
PROF. SEMÍRAMIS
valor: 2,0

Leitura e interpretação de texto

A MORTE QUE FEZ UM HOMEM RICO

Um homem tinha muitos filhos, e já todos os homens da freguesia eram seus compadres.
A mulher alcançou outra vez e pronta estava para parir. O homem, que não queria pedir a mais ninguém, abalou de casa.
Encontrou no caminho um homem muito desfigurado, que lhe perguntou aonde ele ia.
Ele contou-lhe, e o homem disse-lhe que voltasse para trás, que ele era o seu padrinho.
Assim foi.
Quando acabou o batizado, o homem disse:
— Compadre, repare bem para mim, para me conhecer onde quer que me encontre. Eu sou a Morte. Tu muda de casa e faz-te médico, que hás-de ganhar muito dinheiro. Em tu me vendo aos pés da cama de qualquer doente, é porque ele escapa. Em tu me vendo à cabeceira, é porque ele morre.
O homem assim fez; começou a ter muita fama e ganhava muito dinheiro e já estava muito rico mais os filhos.
Num dia a Morte chegou-se ao pé dele e disse-lhe:
— Bem, agora já te fiz rico, mas hoje chegou a tua vez e venho matar-te.
O homem pediu muito que o deixasse viver mais um ano.
A Morte consentiu.
O homem então mandou fazer uma torre de bronze, com as paredes muito grossas, para a Morte lá não entrar.
Quando o ano estava quase a acabar, ele mandou fazer um anel de ouro, meteu-o no dedo e fechou-se na torre.
Estava lá a jantar, e apareceu-lhe a Morte ao pé dele.
Ele, muito assustado, perguntou-lhe:
— Ó comadre Morte, tu por onde é que entraste?
A Morte disse que pelo buraco da fechadura.
Ele então disse-lhe:
— Já que tu te meteste pelo buraco da fechadura, hás-de meter-se pelo buraco desta cabaça.
A Morte meteu-se e ele tapou a cabaça com uma rolha e disse à Morte:
— Agora sai daí para fora se és capaz.
A Morte disse-lhe:
— Ó compadre, pois eu fiz-te tanto benefício, e tu agora queres-me aqui deixar dentro desta cabaça? Tira-me a rolha, que eu não te faço mal.
O homem tomou a perguntar-lhe se ela não lhe fazia mal.
A Morte disse que não.
Ele destapou a cabaça e, ao tempo que destapou, caiu, mas não morto, e a Morte roubou-lhe o anel.
Ele disse:
— Ó comadre, então tu prometeste-me que não me matavas, e agora queres-me matar. Deixa-me ao menos rezar um Padre-Nosso e uma Ave-Maria pela minha alma.
A Morte consentiu.
Ele que fez?
Começou a rezar o Padre-Nosso até ao meio e depois tornava a começar.
De modo que a Morte não o podia matar.
O homem então saiu da torre e começou outra vez na sua vida.
Um dia andava ele à caça e a Morte fingiu-se de morta no meio do monte.
O homem chegou e, julgando que era um homem morto, disse:
— Ah! Pobre homem, quem te matou? Deixa-me ao menos rezar um Padre-Nosso e uma Ave Maria pela tua alma.
Rezou, mas ao tempo que acabou, a Morte levantou-se e matou-o.
                                                                                 Consiglieri Pedroso, in Contos Populares Portugueses

Estudo do texto:

1.A expressão “A mulher alcançou outra vez...” significa:
A.(   )  A mulher engravidou outra vez...
B.(   )  A mulher agarrou outra vez...
C.(   )  A mulher acertou outra vez...

2.O homem desfigurado era:
A.(   )  uma vítima de acidente
B.(   )  a morte disfarçada
C.(   )  desfigurado de nascença

3.Seguindo o conselho da Morte, o homem...
a.(   ) encontrou um tesouro
b.(   ) plantou uma árvore
c.(   ) salvou uma princesa
d.(   ) mudou de casa
e.(   ) foi correr mundo
f.(   ) fez-se médico

4.“...uma torre de bronze, com as paredes muito grossas...”
Identifica o grau em que se encontra o adjetivo desta frase.

5.A Morte conseguiu entrar na torre...

A.(   ) ... pelo buraco da fechadura.
B.(   ) ... por uma porta secreta.
C.(   )... por uma janela.

D.(   )... pela chaminé

Atividade de Recuperação Paralela de Redação 2º ano/2º trimestre

Nome______________________ nº_____________ classe___________.
Prof.Semíramis
valor:
2,0
Leitura e interpretação de texto

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA DE REDAÇÃO 2º ANO/2ºtrimestre
NOME______________________________________ Nº________ CLASSE_________.
PROF.SEMÍRAMIS
Valor:2,0

Leitura  e Interpretação de Texto
O ideal seria escrever ... – Rubem Braga

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a  cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa (que não sai de casa), enlutada (profundamente triste), doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”
Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada como o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário ((autoridade policial) do distrito (divisão territorial em que se exerce autoridade administrativa, judicial, fiscal ou policial), depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a umpersa (habitante da antiga Pérsia, atual Irã), na Nigéria (país da África), a um australiano, em Dublin (capital da Irlanda), a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou (introduziu-se lentamente em) por acaso até nosso conhecimento; é divina.”
E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”
E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

01) Por que o autor deseja escrever uma história engraçada?
02) Por que ele diz que a moça tem uma casa cinzenta, e não verde, azul ou amarela?
03) Ao descrever um raio de sol, o autor lhe atribui características que, de certa forma, se opõem às da moça. Cite algumas dessas características opostas.
04) Como você interpretaria a oração “que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria”?
05) O autor sonha em tornar mais felizes e sensíveis apenas as pessoas de seu país? Justifique.




Atividade de Recuperação Paralela de Redação 1ºANO

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA DE REDAÇÃO – 1º ANO/2º TRIMESTRE

NOME___________________________________ Nº_______ CLASSE ___________.
PROF. SEMÍRAMIS
Valor: 2,0
Leitura e Interpretação de texto
Titia em apuros
Minha tia Valda, uma robusta senhora de 68 anos, gostou de uma camisa pólo que viu na vitrine de uma loja de artigos masculinos. Entrou e pediu para experimentar.
- Infelizmente não temos o seu tamanho nessa cor- respondeu o vendedor solícito.
Não sei se é uma maldição que persegue a nossa família, mas nunca conseguimos os artigos que nos atraem nas vitrines. Não tem a cor ou não tem o modelo ou não tem o tamanho. Uma ocasião, apaixonei-me por um sapato que vi numa vitrine em Copacabana. O vendedor fez-me sentar e apareceu com outro modelo (achando que ia me levar na conversa).
- Quero aquele da vitrine!
- Infelizmente- disse ele- , aquele nós só temos um pé!
É ou não é uma maldição? Acontece de tudo para frustrar os desejos de consumo da nossa família. É inacreditável, um sapato na vitrine sem o seu par. Levantei-me e reagi, carregado de indignação:
- O que houve com o outro pé? Venderam para o Saci?
Tia Valda mal iniciou a ação de bater em retirada, e o vendedor logo despejou um monte de camisas à sua frente .
- Temos essa verde... essa lilás... essa que chegou agora, cor telha, é a última novidade- foi dizendo o vendedor, abrindo as camisas diante da titia. - A senhora deve ficar muito bem de lilás.
Tia Valda preferiu a preta. Pegou a camisa e viu a letra P na etiqueta. Perguntou se não tinha M. Não tinha, mas pra não perder a comissão, o vendedor preferiu dizer que P era o tamanho da titia. Qualquer vesgo verificaria que tia Valda, com seu corpo de halterofilista búlgara, não caberia dentro daquela camisa. O vendedor, porém, veio com a conversa de que o fabricante fazia números maiores e coisa e tal. Titia acreditou e se enfiou no cubículo de experimentar roupas, que só não se confunde com uma solitária porque há uma cortina no lugar de grades. Vestiu a camisa, constatou que o P significa P mesmo e, no momento de retirá-la, ela ficou presa no meio do caminho, cobrindo a cabeça de titia.
Tia Valda ainda insistiu, debatendo-se entre as paredes do cubículo, mas a camisa encalhara como um navio num banco de areia. Braços erguidos, rosto coberto, titia começou a sentir calor, falta de ar e foi entrando em pânico. Para não sair da cabine às cegas, feito um boi-bumbá, resolveu gritar. Mas gritar o quê? Nunca tinha estado numa situação dessas. O que gritar quando se luta desesperadamente com uma camisa? Sem se lembrar de nada em especial, encheu os pulmões e berrou:
- Socorro! Socorro!
Era de ver: a loja inteira despencou na direção da cabine, vendedores, fregueses, até a moça do caixa foi atrás. Não se podia pensar num assalto: não cabem duas pessoas nessas cabines. Talvez uma barata. O vendedor que a atendia puxou a cortina e surgiu tia Valda, braços levantados, cabeça coberta, rodopiando feito uma vaca brava.
- Momentinho- pediu o vendedor-, fique calma que nós vamos ajudá-la.
Ele tentou puxar a camisa, mas a essa altura tia Valda tinha o corpo empapado de suor e a camisa resistiu mais do que um burro empacado.
- Eu puxo aqui e você puxa daí - disse para o gerente. Os dois se esforçavam, mas a cada puxão a velha ia junto com a camisa.
- Alguém aí, por favor, segure a madame- pediu o vendedor, recebendo de pronto a colaboração de vários voluntários. Tia Valda bufava no meio daquele sufoco e estava vendo a hora que iriam lhe arrebentar o sutiã. Na sua idade já não se sentia à vontade para fazertoplessnuma loja de artigos masculinos.
- Por que não cortam essa camisa? - perguntou alguém do grupo de voluntários que seguia cambaleando pela loja, empencado em tia Valda.
- Não precisa cortar, nós vamos dar um jeitinho - disse o vendedor, que já suava mais que titia e que não queria pagar a camisa.
A essa altura, já havia uma multidão à porta da loja assistindo à cena. Muita gente não entendia o que se passava, ao ver um grupo de homens agarrados a uma senhora de braços erguidos, entalada por uma camisa. Uma velhinha, na porta, imaginou, com toda a razão, que o grupo estava querendo despir tia Valda para violentá-la na loja, e resmungou:
- Esses vendedores são uns tarados!
A confusão aumentava. Tia Valda, camisa grudada no corpo, pedia que chamassem o Corpo de Bombeiros. Alguém sugeriu que sentassem titia.
- Amarrem essa velha numa cadeira!
Depois de muito esforço, a camisa acabou sendo rasgada, para alívio de tia Valda, que arfava como se tivesse passado todo esse tempo debaixo d'água. Ela agradeceu os aplausos e voltou à cabine para se recompor. No momento em que abotoava a blusa, viu um braço varando a cortina do cubículo. Era o vendedor, entregando-lhe uma camisa e dizendo:
- A senhora não gostaria de experimentar esse outro modelo?

Carlos Eduardo Novaes

Os sentidos do texto


1- Copie e complete o quadro a seguir relacionando as intenções do vendedor às estratégias empregadas por ele.
                Intenções
                 Estratégias
        Convencer tia Valda a
Experimentar a camisa cor telha.
Afirmar que aquela cor era
        a última novidade.
       Convencer tia Valda a
experimentar a camisa lilás.

    Convencer tia Valda a
experimentar a camisa P.


2- Encontre no texto a frase que explica por que o vendedor era tão insistente.
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3-O narrador faz um intervalo no relato da história vivida por tia Valda para contar um outro episódio.
a)Que episódio é narrado por ele?
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b)Qual a relação entre esse episódio e a situação vivida por tia Valda?
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c)Compare a atitude do vendedor que atendeu tia Valda à atitude do vendedor que atendeu o narrador no episódio da compra de sapatos.
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4- A quem o narrador se dirige quando faz a pergunta em destaque a seguir?
“É ou não é uma maldição?”
O que ele pretende ao fazer essa pergunta?
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5- Que atitude da multidão que observava a cena da porta indica que as pessoas ficaram solidárias à tia Valda?

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